quinta-feira, 5 de maio de 2011

A pipoca ali, após o que era. Uma coisa de mato e passarinho, memória ininterrupta de si. Pipoca. Branca, comestível. Inútil e inventada. Gordurenta e maléfica. Disse o médico, um porco. De jaleco. Branco. Açougue, sangue, milho. Tudo ali remoído. A criança. Pai, me dá uma pipoca? Da grande. Criança, milho, pipoca inútil. Pai me dá uma pipoca? Branca. De sal. Doce não. Não era.

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