quinta-feira, 5 de maio de 2011

Maria passou aqui outro dia, José

ia te convidar pra sopa
rala
que ainda tem
(mas é pouca)

Pra Lalinha Marelinha

Como uma ovelinha bé
Balança a cabeça ouvindo canção
Não é amor de menos
Não!
(é só a ovelinha Bé)
bé bé

Queria ser uma vaca
Com enfeites de vaca!
Na Índia mulher vale menos que vaca

bé bé

Mas volta de uma curva feminista
Não é!
É só uma ovelinha bé
Béééé


Passeia com sua roupa de açoite
Vestida de noite!
(não rima, não rima)
A vida não rima

Tudo é personagem
De uma fábula, de um livro
Da ovelhinha Bé
Bé bé bé

bééééééééééééé
timeline
hd
hd lotado
timeline de calor
como faz calor no rio de janeiro
frio no teu fígado
cachaça
timeline dia de jogo
tão feliz joão da silva henrique teles
tive dores
gente é um coisa besta
A pipoca ali, após o que era. Uma coisa de mato e passarinho, memória ininterrupta de si. Pipoca. Branca, comestível. Inútil e inventada. Gordurenta e maléfica. Disse o médico, um porco. De jaleco. Branco. Açougue, sangue, milho. Tudo ali remoído. A criança. Pai, me dá uma pipoca? Da grande. Criança, milho, pipoca inútil. Pai me dá uma pipoca? Branca. De sal. Doce não. Não era.

segunda-feira, 2 de maio de 2011