segunda-feira, 10 de outubro de 2011

"Eu continuo com minha ignorância poética sem resolução, mas não posso dizer como antes que não entendo, eu sempre entendi, mas minha cabeça deve ser tão confusa que tem medo de se perder em poesias e por isto não me identifico, mas gosto de ler vc.
Saudades
Patty Squinello"


Patrícia Squinello é daquelas amigas que você pode demorar anos pra encontrar e o assunto vai sempre fluir. Como se tivessem conversado semana passada.
Gosto muito de saber como ela está, pois é um ponto paralelo a mim mesma.
Nos conhecemos numa parada de ônibus, no Acre. Uma de nós falou alguma coisa e a outra percebeu o sotaque.
- Você não é daqui, né? Puxa o rR.
Depois vimos que os nossos pais tinham uma história parecida. Amazônia. E irmão com mesmo nome.
A Patty sempre foi preto no branco, sem delongas. Falava na cara e pronto. Eu não. Sempre fui de escolher as palavras, a hora de dizer.
Ela virou Economista. E eu fui estudar Ciência Política, fazer movimento estudantil. A Patty com falas sobre o lucro, o mercado... Tão engraçado lembrar isso.
No Natal, nesse último Natal, fui ao Acre ver minha família. E no aeroporto de Brasília, dei cara com a Patty!
Ela ama morar no Acre, está casada, é a super gerente do banco.
Eu moro um país inteiro de distancia . Já morei em alguns cantos, tenho uns livros...
Esse texto está meio EMO, mas eu fiquei EMO por pensar que a filha da Patty está pra nascer. Pietra.
Um beijo pra Pietra, da tia que vai te contar ainda muita história.

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